INSTITUTO
SUPERIOR DE EDUCAÇÃO – ISE
CURSO DE HISTÓRIA
CURSO DE HISTÓRIA
POLÍTICAS
EDUCACIONAIS
Relação entre Estado,
Sociedade e Políticas Públicas
Relationship between State, Society and Public Policy
Irineu Aparecido Matos[1]
RESUMO
O presente estudo
tem por objetivo identificar as diferenças existentes e correlatas, em
políticas educacionais no que tange as divergências do Estado, Sociedade e
políticas públicas, entre elas as diferenças sociais a má distribuição renda,
até mesmo a falta dela para com a sociedade brasileira é uma verdade gritante. Com
isso políticas públicas encobrem enganando, escondendo a verdade para com este
povo explorado, os quais, são mal representados, sendo assim, discorreremos
adiante explicitamente conforme se vê pelo título.
Palavras-chave: Estado, Sociedade, Políticas Públicas, Má Distribuição
de Renda
ABSTRACT
This study aims to identify
existing and related differences in educational policies regarding the differences
of the state, society and public policy, including social differences bad
distribution of income, even the lack of it towards the Brazilian society is a
stark truth. With that public policies have hidden deceiving, hiding the truth
with this exploited people, which are poorly represented, so we will discuss
later explicitly as shown by the title.
Keywords: State, Society, Public Policy, Bad distribution of income
Considerações
sobre Políticas Educacionais
Estado, Povo,
Nação, Sociedade, comunidade, sinônimos de tamanhos diferentes, realidades em
se conhecer pelas extremidades apenas o que o Estado permite.
Ele tem como por
obrigação primar cuidando dos seus “a população” de modo geral,
Ele deveria ser
neutro, os direitos e garantias inerentes de quem está sob seu poderiu são
subjugados e por vezes esquecidos.
O Pode é
divergente de quem tem ele, tende a priorizar o seu próprio interesse.
O forte, o grande
age como se fosse o tutor da soberania, domina todos os meios e recursos não se
fazendo valer da verdadeira função social em que pese a soberania, porque ela
pertence ao povo não ao Estado, muito menos a pequena classe dominante, não
sendo essa vertente a verdadeira, frente a realidade existente do povo
brasileiro.
O Estado por seus
dominadores poderosos, limita a grande gleba populacional em conhecer a
realidade, em entenderem como funciona o mecanismo do Poder incomparável frente
ao pequeno que é o verdadeiro responsável para o funcionamento da máquina
Estatal.
A falsa ideia que
Ele repassa quanto a busca incessante o bem comum se dissipa a partir do descobrimento
que Ele, o Estado é, apenas um mecanismo para servir a burguesia e para oprimir
as classes exploradas das quais são grande parte da população inserido nelas cerca
de 82%.
Dito é que o
lutador trabalha, produz faz com que o maquinário Estatal esteja sempre em funcionamento,
mesmo não existindo a necessária igualdade na distribuição de renda, gerando
assim a opressão por muitos recebidas dos poucos dominantes.
É medido uma
forma para se dissipar dissimulando a força do Estado, para um bem comum,
moralmente, trata-se da tão sonhada hegemonia.
É crítica a
situação entre a Sociedade pobre e o Estado esbanjador, pois, o mesmo deixa de
cumprir suas inerentes obrigações fazendo massacrar todos sob seu domínio.
Uma sociedade
oprimida, massacrada, e explorada vê esperança no que na verdade é seu direito.
A exemplo são as
Universidades Federais desprovidas de funcionários, com quadro quase sempre
defasado, a incompetência não revelada do Estado em querer administrar estas
repartições se vê presente no momento do quase impossível ingresso do estudante
em suas instalações.
O cursar em
Federais não é realidade para todos, pois o Estado deixa prevalecer o instituto
da meritocracia, aquele que ali foi treinado, moldado, adestrado para
satisfazer suas irreais exigências são tidos como gênios, seres até mesmo
superiores.
Esquecem os
muitos que o direito a educação é inerente ao povo que necessita da soberana
vida em sociedade.
No Brasil o
ensino superior não é obrigatório, causa triste esta que incita a cada vez mais
o instituto meritocrático prevalecer. A educação do filho gari que limpa as
ruas infelizmente não é a mesma do filho do Industrial.
Fato este que
deveria, o não investimento correto na Educação, a falta da norma aprovada
própria que se evita sancionar garante o descaso educacional.
O alargamento de
vagas nas Universidades Federais acarreta para o Estado gastos consideráveis,
com concursos públicos e aumento do quadro de funcionários, atualmente
defasados, manutenção das instalações que deveriam existir no mínimo 100 vezes
a atual, pois o direito a Educação deveria ser estendido a todos não só a
obrigatoriedade do ensino fundamental e médio.
A ingerência e incompetência
do Estado é demonstrada onde a iniciativa privada age.
Toda faculdade
particular toda escola particular para um devido educar deveria sim, ser publica,
as vagas nas Universidades Federais deveriam sim ser constantes e abertas ao
povo brasileiro.
Os professores das
redes pública deveriam no mínimo serem equiparados quanto a os salários bem
pagos das redes particulares.
Mais isto gera
investimento devido, planos e políticas educacionais podem sim serem criadas
para este fim, o professor deveria sim ser o melhor aluno da Escola, da
Faculdade por onde passou, pois ele é o responsável por ensinar o futuro da
nação.
Fato este subjugado,
no Brasil tem-se o folclore e costume de professor ser aquele que não conseguir
um emprego melhor. Com raras exceções. Esta belíssima profissão não é valorizada
como deveria pelo Estado.
Pagar bem ao professor
faz com que ele diminua sua carga de trabalho, pesquise mais, estude mais e com
isso ensine muito mais. O professor pode então criar cidadãos pensantes e
questionadores.
Pessoas estas que
com conhecimento adquirido questionarão o poder do estado, fato este que mesmo
não havendo ditadura, não se faz permitir pelo próprio Estado Poderoso.
Enquanto o Estado
prefere em suas políticas absurdas de estado investir em bolsas universitárias,
o dinheiro que deveria ser utilizado para o sobrevivência de Universidades
Federais quanto a sua ampliação por direito, é dado para redes particulares,
com isso, o mérito, a bondade parece ser Estatal, mais é tirado um direito do
povo em poder receber ensino de qualidade de forma pública.
Os cofres
públicos sofrem muito menos com o pagamento de bolsas universitárias, do que com
a criação de concursos públicos para professores, funcionários administrativos,
funcionários para conservação, abertura de licitações para construções de
centenas de novos prédios públicos, evitando isto e presenteando os não
pensadores, consegue substancialmente alargar os currais eleitorais, satisfazendo
a massa adestrada que acredita sem questionar que Universidade Federal é para
poucos. É mérito. E não é! É direito não utilizado.
Tornou-se um
ditado o absurdo por muito falados, que o aluno da rede pública do ensino
fundamental e médio, estuda em faculdade particular por que é mais fácil para o
vestibular, enquanto o aluno do ensino fundamental, médio ou semelhante das
redes particulares são exclusivos para ingressarem na Universidade Federal. Absurdo
claro, porém atualmente existente pela inobservância conhecida do Estado.
Estado laico,
Estado neutro, Estado imparcial pelo que tudo indica está aterrissado muito longe
da realidade cotidiana do brasileiro. Bom seria identificar pessoas de valor,
homens idôneos, políticos e políticas públicas sérias, não de governo mais de
estado.
O Estado é o
local de muitos dominados e regidos por pouquíssimos dominadores.
A maestria na
dissimulação em face à sociedade vem impregnada com a arte de se fazer
políticas públicas e não de Estado.
No Estado de Goiás
e outros mais as políticas sociais são oferecidas tais como salário família,
bolsa família, bolsa escola e tantos outros “presentes absurdos” acompanhados também
de bolsas universitárias de onde se tira dinheiro público para pagar o serviço
privado, maquiando o direito e a verdade, esconde a necessidade do emprego
correto do erário. Dar e gastar pouco atribuindo a responsabilidade que é do
Estado para a sociedade privada é fonte de indignação para os poucos que não se
deixam enganar.
Desde os
primórdios o Estado domina, impões, dita, bate e cria seres adestrados para
cada vez mais o enriquecer, tido exemplo clássico também o Fordismo.
O limite ofertado
a Escola quanto ao que ensinar, o que deixar apresentar, nos acompanha desde o
nascimento, ensinamentos também impostos pela família que por vezes é uma
seguidora fiel do Estado.
Considerações
finais
Devemos ter uma
visão do todo holisticamente confirmado.
Sabendo ainda que
vivemos numa estrutura social alienante, que seduz do mais ao menos favorecido.
Tratamos de nosso sistema capitalista.
Mesmo tendo
conhecimento do que vem ainda acontecendo a realidade, não é finda, a luta pela
melhoria é constante mesmo Ele o Estado sempre combatendo este preceito.
Deve todo cidadão
sobressair no pessimismo da razão conseguindo evoluir com o otimismo da vontade.
Estado, Sociedade
e Políticas Públicas, um mal contido dentro da tão falada divergente Democracia.
(Que democracia é esta que tem o voto como obrigatório? Matéria de outro estudo).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Eu na sala de
aula
SANTOS,
Claitonei de Siqueira. Professor Políticas Educacionais, História, Faculdade Alfredo
Nasser, Aparecida de Goiânia-GO.
[1] Irineu
Aparecido Matos, Acadêmico em História, pela Faculdade Alfredo Nasser,
Aparecida de Goiânia-GO, Acadêmico em Direito Faculdade Lions, Goiânia-GO 08/03/2014.
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